A Justiça Eleitoral sul-mato-grossense recebeu 2.650 unidades das novas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições gerais de 2022. O modelo 2020 (UE 2020) traz recursos adicionais de acessibilidade e aprimoramentos em termos de segurança, transparência e agilidade.

Entre as novas funcionalidades, está a maior duração das baterias, processadores mais rápidos e o terminal do mesário com comandos sensíveis ao toque (tela touch). Segundo o TSE, essa tecnologia permitirá mais rapidez na identificação do eleitor na seção eleitoral. Enquanto um eleitor vota, o terminal poderá identificar o próximo eleitor a votar, diminuindo o tempo de espera nas filas.

Além do quantitativo recebido, está previsto, ainda, um último lote com 852 urnas a ser entregue em Mato Grosso do Sul.

Na última eleição, realizada em 2020, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul contou com 7.092 urnas eletrônicas, distribuídas em todo Estado, sendo 6.096 urnas de seção e 996 urnas de contingências.

Pioneirismo

O Brasil adotou urnas eletrônicas nas eleições de 1996, há 25 anos, quando o voto eletrônico chegou às capitais e aos municípios do interior com mais de 200 mil eleitoras e eleitores. Antes da implantação do sistema eletrônico de votação, a urna, vestida em lona marrom-escura, percorreu, entre os anos de 1955 e 1996, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, os rincões do País. Muitas urnas de lona permanecem ainda sob a guarda da Justiça Eleitoral, sendo eventualmente usadas até hoje, ainda que a condição de coadjuvantes, nas seções eleitorais